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Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que quase 14 milhões de pessoas passaram fome no Brasil em 2004.
O dado faz parte de suplemento sobre Segurança Alimentar, feita pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. De 52 milhões de domicílios particulares estudados, foi constatado que 14 milhões de pessoas viviam com insegurança alimentar grave e perto de 6 milhões de indivíduos moravam em domicílio com rendimento mensal per capita que não ultrapassava R$ 65 por pessoa.
A insegurança alimentar grave é a classificação dada para pessoas que passaram fome com freqüência ou em alguns dias nos três meses que antecederam a data da pesquisa.
Considerando a insegurança alimentar moderada e grave - pessoas que ficaram preocupadas em não ter alimentos e aquelas que passaram fome -, o número sobe para 39,5 milhões de pessoas.
A definição de segurança alimentar, de acordo com o IBGE, é o direito de todos ao acesso regular e permanente de alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.
Desigualdade
Em 2004, viviam no Brasil em situação de insegurança alimentar grave 11,5% da população negra ou parda, enquanto que, entre a população branca o percentual é de 4,1%.
A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave foi maior nos domicílios das áreas rurais do que nos das áreas urbanas. Enquanto na área urbana 11,4% e 6% dos domicílios estavam em condição de insegurança alimentar moderada e grave, respectivamente, no meio rural esses índices eram de 17,0% e 9,0%.
As regiões Norte e Nordeste foram as mais afetadas pela insegurança alimentar. O índice é 3,1 e 3,5 vezes maior do que nos domicílios situados no Sul. Das quase 14 milhões de pessoas moradoras em domicílios brasileiros em condição de insegurança alimentar grave, no período de referência da pesquisa, cerca de 7 milhões, ou seja, 52% residiam no Nordeste, região que concentrava apenas 28% da população do Brasil.